Novas fronteiras da gestão de centro cirúrgico serão debatidas em 11 e 12 de maio no Paraná. Workshop em centro cirúrgico trará técnicas anestésicas inovadoras e sustentáveis
Priorizar a segurança do paciente, garantindo os resultados financeiros das organizações de saúde, é o desafio da gestão de centro cirúrgico a ser abordado no 8º AnestEdu – Encontro de Educação Continuada WMC Anestesia, nos dias 11 e 12 de maio, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Especialistas (clique aqui para saber quem são todos os palestrantes do evento) em gestão hospitalar, cirurgia e anestesiologia de São Paulo, Paraná e Santa Catarina irão debater avaliação por performance, inteligência artificial cognitiva e tecnologias disruptivas em saúde, governança corporativa de olho na sustentabilidade financeira da gestão de centro cirúrgico e outros temas.
Serão dois eventos (clique aqui para saber a programação completa): um simpósio e um workshop em centro cirúrgico. O simpósio é dirigido a profissionais de saúde envolvidos na gestão centro cirúrgico e gestão hospitalar, como donos, diretores e gestores de hospitais, clínicas, centros de diagnóstico, operadoras de planos de saúde; médicos anestesistas e cirurgiões interessados em empreender, enfermeiros gestores, auditores hospitalares e outros. Já o workshop é exclusivo a médicos anestesistas e ocorre no Hospital Novaclínica. Anestesistas inscritos no workshop têm participação garantida no simpósio.
“Nosso objetivo é que todos lancemos um olhar global à gestão de centro cirúrgico, na busca de resultados para todos do sistema de saúde: pacientes, médicos, operadoras, instituições”, afirma o médico anestesiologista Dr. Wanderson Carvalho, diretor e fundador da WMC Anestesia, promotora do 8º AnestEdu.
O evento reunirá palestrantes como o presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Santa Catarina, Dr. Giorgio Pretto; o diretor associado da Unidade Cirúrgica de Qualidade e Segurança do InCor, Dr. Omar Mejía; o cirurgião e diretor técnico e médico do Hospital TotalCor na Amil e da Total Care, Dr. Valter Furlan, e o coordenador da Residência Médica em Anestesia e do Serviço de Anestesia da Sociedade Beneficente de Senhoras do Hospital Sírio Libanês, Dr. Enis Donizetti.
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Anestesista protagonista
Técnicas anestésicas opioid free e opioid light, práticas do protocolo Acerto (Eras), tecnologias e equipamentos (aplicativos, monitorização) e técnicas para cirurgias com restrição de transfusão sanguínea são alguns dos assuntos a serem tratados no Workshop de Inovação e Gestão em Anestesiologia para Centro Cirúrgico, que fará parte do 8º AnestEdu.
Para o Dr. Wanderson Carvalho, os médicos anestesistas precisam assumir seu protagonismo e empreendedorismo, atualizar-se e fortalecer-se perante os desafios de segurança, tecnológicos e econômicos que se impõe, para não perder o bonde da inovação e da quarta revolução industrial. “Precisamos saber o que as instituições e os gestores esperam de nós e, principalmente, saber como prestar um serviço cada vez mais seguro para nossos pacientes”, afirma. “Os serviços de anestesiologia precisam oferecer muito mais do que excelentes técnicas anestésicas, mas soluções e resultados para problemas complexos que as instituições e a saúde enfrentam hoje e vão enfrentar ainda mais.”
Já para o cirurgião Dr. Omar Mejía, diretor associado da Unidade Cirúrgica de Qualidade e Segurança do InCor, palestrante do 8º AnestEdu, anestesiologistas e cirurgiões, em geral, ainda não estão totalmente preparados para governança corporativa em hospitais de médio e grande porte: “Na grande maioria, somos técnicos. É uma grande lacuna, porque é na parte assistencial que nascem propostas para a governança corporativa. Todos precisam trabalhar em um plano horizontal, incluindo os gestores, para que todos aprendamos mais e melhor”.
O Dr. Mejía acredita que a avaliação de desempenho do corpo clínico na acreditação hospitalar seria fundamental, principalmente focando aderência a protocolos, desfechos baseados em valor, treinamento de habilidades não técnicas e, principalmente, certificação.
Outro palestrante do evento, o médico anestesista Dr. Diogenes Silva, CEO e fundador da Anestech Innovation Rising, startup investida pelo Hospital Albert Einstein e incubada no MIDITEC (incubadora mantida pelo Sebrae/SC e gerida pela Associação Catarinense de Tecnologia – ACATE), acredita que é possível e necessário priorizar a segurança e a qualidade do paciente, preservando os resultados financeiros para organizações de saúde. “O financiamento da saúde por volume de serviço – pay for service (pagamento por serviço) – está condenado e torna o ecossistema insustentável. É justamente a melhoria da qualidade da atenção e, consequentemente, da segurança do paciente, que viabilizará a adequação ao pay for performance (pagamento por performance), uma tendência indiscutível no financiamento da saúde.”
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