Roberto Gordilho será um dos palestrantes do Simpósio de Inovação de Gestão em Anestesiologia: Soluções para a Segurança do Paciente com Resultados para as Organizações de Saúde, no dia 12 de maio, a partir das 13h30, no painel “Gestão Disruptiva em Organizações de Saúde”, com a fala “Maturidade de Gestão e Transformação Digital – Os novos caminhos para a saúde”. Gordilho é fundador e diretor executivo da GesSaúde Consultoria e autor do livro Maturidade de Gestão e Transformação Digital – Os novos caminhos para a saúde. A edição eletrônica do livro será disponibilizada gratuitamente para todos os participantes do simpósio.
A era digital e a atual situação do setor de saúde no Brasil exigem mudanças urgentes e profundas na gestão dos hospitais. Além dos desafios do cenário externo – que vão desde o aquecimento das fusões e aquisições aos novos modelos de remuneração -, muitas organizações têm problemas internos, reflexo da falta de profissionalização da gestão.
É comum ainda encontrar instituições com falta de planejamento, falta de processos claros e responsabilidades definidas (muitos bombeiros e heróis), alto turnover (rotatividade de funcionários em uma empresa), equipes desmotivadas, existência de “feudos” dentro da instituição, ineficiência no processo de faturamento, falta de gestão de custos, problemas de fluxo de caixa, entre muitos.
O hospital que vai sobreviver é aquele que estiver preparado e conseguir seguir em frente mesmo com as adversidades. Não há opção: tem que se preocupar tanto com as questões clínicas quanto com as empresariais. Não é mais possível trabalhar uma em detrimento da outra.
É imprescindível amadurecer os processos de gestão para evoluir, e a evolução passa necessariamente pela utilização de novas tecnologias que vão aumentar a eficiência da operação, a qualidade do atendimento e a segurança do paciente.
Profissionalização
Gestores de todos os níveis devem buscar opções de pós-graduação, cursos on-line e presenciais, além de participar de eventos, simpósios e seminários, e trocar ideias e experiências com profissionais de outras organizações. O que não pode acontecer é o profissional achar que a responsabilidade em garantir todas as capacidades, competências e habilidades necessárias para que ele exerça o cargo é só da instituição.
Não custa lembrar: cerca de 20% do conhecimento necessário para executar uma tarefa está a cargo da organização e os 80% restantes têm de ser adquiridos por esforço individual. Um exemplo: o hospital é responsável por capacitar seus funcionários quando adquire um sistema, mas a obrigação de se aprofundar na ferramenta e evoluir para, inclusive, indicar outra mais apropriada, é do profissional.